Os sistemas de jogo são 6x0, 5x1 com infiltração e líbero, 4x2, 4x2 com infiltração e 3x3. Baiano (2005) comenta que esses sistemas, muitas vezes chamafdos de sistemas de ataques, leva em consideração a forma com a qual os atacantes e o(s) levantador(es) distribuem-se e dividem-se em quadra. "O sistema será escolhido de acordo com as qualidades individuais dos jogadores, nível de voleibol praticado e pretensões táticas" (BORSARI & SILVA, 1975 p. 84).
Baiano (2005) afirma que cada sistema tem sua característica. No sistema 6x0, todos farão a função tanto de levantadores como de atacantes ou defensores. Fica evidente nesta proposta que o nível de habilidade entre os jogadores é semelhante. Normalmente é utilizado no início da aprendizagem visando, que todos os jogadores vivenciem todas as funções do jogo e também, porque os jogadores não possuem um nível ótimo de desempenho. Assim, através da variabilidade da prática, como propõe Schmidth (1993), os alunos conseguirão apreender os fundamentos do jogo. Provavelmente os jogadores terão pouca efetividade na cortada e utilização do bloqueio.
No sistema 3x3 há três levantadores e três atacantes posicionados de forma intercalada. Para a aplicação deste sistema, é necessário um nível de aprendizagem pelos praticantes maior do que a do sistema 6x0, por ser um pouco mais complexo. Neste, o nível de habilidade é pouco diferenciado, pois já há uma especificidade um pouco maior por já ter atletas com a função somente de levantar e outros com função de atacar. Também tem que haver um entrosamento entre os atletas para que as jogadas sejam efetuadas com sucesso.
No 4x2 simples há dois levantadores, que se colocam nas posições diagonais da quadra, mais quatro atacantes (GUILHERME, 1979). Nele podemos qualificar zonas de responsabilidades predeterminadas, em que podemos verificar distintamente as funções dos quatro atacantes e dos dois levantadores. Com esse sistema, há sempre um levantador na rede juntamente com dois atacantes, tendo pelo menos um destes últimos com uma habilidade maior. Normalmente além da diferenciação entre os cortadores e levantadores, também ocorre a especificação entre os cortadores de ponta e meio.
Devido a uma complexidade mais elevada, este é aplicado com atletas de nível habilidoso maior, provendo assim uma performance melhor. Por ter somente dois levantadores, há uma especificidade maior nos atletas, não tendo mais a visão do sistema 6x0, e sim, um maior aproveitamento individual.
No 4x2 com infiltração também há dois levantadores e eles também se posicionam em diagonal. No entanto, o levantador que está na zona de ataque se tornará disponível para o ataque e o que estiver na zona de defesa infiltrará, ou seja, passará da zona em que ele está para a zona de ataque para efetuar o levantamento. Com um nível de complexidade maior que os outros, esse sistema é muito utilizado por jogadores mais habilidosos e treinados. Precisa ter uma sintonia entre os atletas para que as jogadas tenham efetividade. O nível de habilidade dos atletas deve ser muito grande, e o entrosamento entre eles tem que ser quase que perfeito, para que as jogadas tenham efetividade.O sistema 5x1 com infiltração, o mais utilizado hoje em dia, é uma junção dos sistemas 4x2 simples com 4x2 com infiltração. Apesar de ter apenas um (1) levantador, ele atua, quando está na zona de ataque, igual aos levantadores do sistema 4x2 simples e quando está na zona de defesa igual ao sistema 4x2 com infiltração (BAIANO, 2005). Devido as evoluções técnicas e táticas das equipes, foi introduzido o líbero, um jogador específico para a defesa. Este jogador não pode atacar e sacar, fazendo o rodízio somente na área de defesa e também não há limite de substituição para ele. É o mais complexo dos sistemas e assim necessita de jogadores habilidosos e bem treinados. É utilizado em equipes de alto nível.
Baiano (2005) afirma que cada sistema tem sua característica. No sistema 6x0, todos farão a função tanto de levantadores como de atacantes ou defensores. Fica evidente nesta proposta que o nível de habilidade entre os jogadores é semelhante. Normalmente é utilizado no início da aprendizagem visando, que todos os jogadores vivenciem todas as funções do jogo e também, porque os jogadores não possuem um nível ótimo de desempenho. Assim, através da variabilidade da prática, como propõe Schmidth (1993), os alunos conseguirão apreender os fundamentos do jogo. Provavelmente os jogadores terão pouca efetividade na cortada e utilização do bloqueio.
No sistema 3x3 há três levantadores e três atacantes posicionados de forma intercalada. Para a aplicação deste sistema, é necessário um nível de aprendizagem pelos praticantes maior do que a do sistema 6x0, por ser um pouco mais complexo. Neste, o nível de habilidade é pouco diferenciado, pois já há uma especificidade um pouco maior por já ter atletas com a função somente de levantar e outros com função de atacar. Também tem que haver um entrosamento entre os atletas para que as jogadas sejam efetuadas com sucesso.
No 4x2 simples há dois levantadores, que se colocam nas posições diagonais da quadra, mais quatro atacantes (GUILHERME, 1979). Nele podemos qualificar zonas de responsabilidades predeterminadas, em que podemos verificar distintamente as funções dos quatro atacantes e dos dois levantadores. Com esse sistema, há sempre um levantador na rede juntamente com dois atacantes, tendo pelo menos um destes últimos com uma habilidade maior. Normalmente além da diferenciação entre os cortadores e levantadores, também ocorre a especificação entre os cortadores de ponta e meio.
Devido a uma complexidade mais elevada, este é aplicado com atletas de nível habilidoso maior, provendo assim uma performance melhor. Por ter somente dois levantadores, há uma especificidade maior nos atletas, não tendo mais a visão do sistema 6x0, e sim, um maior aproveitamento individual.
No 4x2 com infiltração também há dois levantadores e eles também se posicionam em diagonal. No entanto, o levantador que está na zona de ataque se tornará disponível para o ataque e o que estiver na zona de defesa infiltrará, ou seja, passará da zona em que ele está para a zona de ataque para efetuar o levantamento. Com um nível de complexidade maior que os outros, esse sistema é muito utilizado por jogadores mais habilidosos e treinados. Precisa ter uma sintonia entre os atletas para que as jogadas tenham efetividade. O nível de habilidade dos atletas deve ser muito grande, e o entrosamento entre eles tem que ser quase que perfeito, para que as jogadas tenham efetividade.O sistema 5x1 com infiltração, o mais utilizado hoje em dia, é uma junção dos sistemas 4x2 simples com 4x2 com infiltração. Apesar de ter apenas um (1) levantador, ele atua, quando está na zona de ataque, igual aos levantadores do sistema 4x2 simples e quando está na zona de defesa igual ao sistema 4x2 com infiltração (BAIANO, 2005). Devido as evoluções técnicas e táticas das equipes, foi introduzido o líbero, um jogador específico para a defesa. Este jogador não pode atacar e sacar, fazendo o rodízio somente na área de defesa e também não há limite de substituição para ele. É o mais complexo dos sistemas e assim necessita de jogadores habilidosos e bem treinados. É utilizado em equipes de alto nível.
Função do líbero no vôlei
O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede.
Exercícios para ensinar a manchete no voleibol
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Compreender os fundamentos, objetivos e significados do esporte voleibol;
Conhecer e vivenciar a técnica de execução dos movimentos da manchete;
Proporcionar experiências variadas da habilidade individual como velocidade, distância, direção, trajetórias e combinações na execução da manchete.
Conhecer e vivenciar a técnica de execução dos movimentos da manchete;
Proporcionar experiências variadas da habilidade individual como velocidade, distância, direção, trajetórias e combinações na execução da manchete.
Duração das atividades
2aulas de 50 min./total:50 min
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
É recomendável que já se tenha trabalhado o fundamento do toque e se conheça algumas regras básicas do jogo de voleibol.
Estratégias e recursos da aula
Manchete no Voleibol
Manchete - Definição
É uma técnica de recepção realizada com as mãos unidas e os braços um pouco separados e estendidos, o movimento da manchete tem início nas pernas e é realizado de baixo para cima numa posição mais ou menos cômoda, é importante que a perna seja flexionada na hora do movimento, garantindo maior precisão e comodidade no movimento. Ela é usada em bolas que vem em baixa altura, e que não tem chance de ser devolvida com o toque.
É considerada um dos fundamentos da defesa, sendo o tipo de defesa do saque e de cortadas mais usado no jogo de voleibol. É uma das técnicas essenciais para o líbero mas também é empregada por alguns levantadores para uma melhor colocação da bola para o atacante.
1 – A mão direita fechada em punho, junta -se na esquerda e estende, apertando-a em seguida.
2 – A mão direita, com os dedos rigídos e juntos, estende-se na esquerda, também esta com os dedos juntos.
3 – Mão direita e esquerda não têm contato direto, se não através dos pulsos, que se tocam na face interna. (com esta técnica é fácil ocorrer o erro de separar os antebraços, descuidando o ponto de recepção da bola, pelo qual esta técnica pode criar problemas, em particular nos principiantes).
4 – Os dedos da mão direita entrelaçam-se com os da mão esquerda.
Fonte: Confederação Brasileira de Voleibol(2007). Manual de Treinadores. Volume I
Aula 1
Atividade 1
Um aluno com a bola à altura da cabeça lança-a a bola de toque para outro aluno e o que recepciona a bola procura enviá-la novamente com o antebraço totalmente estendido.
Este exercício é para habituar o aluno quando na execução da manchete tocar na bola com o antebraço.
Atividade 2
Cada aluno com uma bola na mão executar manchete contra a parede sem parar e sem deixar cair a bola.
Inicialmente pode-se enviar a bola sobre si mesmo e depois enviá-la para a parede.
A altura da manchete deve ser de 2mts.
Atividade 3
Cada aluno com uma bola na mão e realizará manchetes sobre si próprio, jogando a bola em diferentes alturas (baixa. média e alta).
Os alunos divididos em duplas e com aproximadamente 6 mts de distância um do outro. Um aluno começa jogando
bolas de ténis ou bolas de pequenas dimensões para o seu parceiro que deve agarrá-la no ar com os braços estendidos à altura dos joelhos.
Executar várias repetições e utilizar duas bolas por dupla para não perder muito tempo na execução do exercício.
Atividade 5
Cada aluno com uma bola deve jogar a bola para cima e deixá-la quicar no chão e depo is executar uma manc hete.
At ividade 6
Cada aluno com uma bola d eve executar várias ma nchetes e utilizando o deslocamento lateral tanto pa ra a direita quan to para a esque rda.
Ilustrações dos Exercícios: