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sábado, 30 de abril de 2011

Rio bate Osasco mais uma vez na final e conquista Superliga Feminina.

Foto: Site Oficial da Superliga

O Rio de Janeiro não tomou conhecimento do adversário e bateu o Osasco na manhã deste sábado por 3 sets a 0, conquistando o título da Superliga Feminina de Vôlei. A partida, já muito tradicional por causa da rivalidade, foi realizada no Mineirinho. Apesar da expectativa, o duelo não teve tanto equilíbrio. Sheila desequilibrou para a equipe carioca, com 19 pontos. O primeiro set não houve facilidade, terminando 25 a 23. O segundo, ainda mais emocionante, com o Rio saindo vencedor por 30 a 28. Já no terceiro o time de Bernardinho teve mais tranquilidade e fechou por 25 a 19. Foi o sétimo título nacional do Rio.
O jogo
O primeiro ponto do set inicial só saiu após rali que durou 38 segundos de jogo. Sheila foi quem abriu o caminho para a equipe do Rio de Janeiro. Foi uma promessa de jogo eletrizante, o que se concretizou. Prova disso foi a pequena vantagem que a equipe carioca fechou o primeiro set da partida, por 25 a 23, depoiis de bloqueio da jogadora Jucielly.
No segundo set, o Osasco abriu dois pontos de diferença sobre as cariocas, com ponto de Jaqueline, e deu pinta de que iria deslanchar no confronto. Mas não foi o que aconteceu. O Rio, mesmo com a partida disputada, fechou mais um set com um belo ataque de Sheilla, 30 a 38.
O Rio de Janeiro só precisava vencer o set para conquistar o Hepta. Mas o atual campeão não queria deixar barato, só que a ansiedade parece ter atrapalhado. O Osasco parecia agora mais nervoso, e começou em larga desvatagem de 7 a 3. Coube ao time do Rio só administrar a vantagem até o final e fechar com Jucielly em 25 a 19

domingo, 24 de abril de 2011

Superliga Feminina:Sollys/Osasco (SP) x Unilever (RJ).


Superliga Feminina de vôlei 10/11. O jogo decisivo será realizado no dia 30 de abril (sábado), a partir das 10h, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG), e reunirá a equipe do Sollys/Osasco (SP) e da Unilever (RJ). Será a sétima final consecutiva entre as duas equipes.

As entradas poderão ser compradas pela internet através do sitewww.ingressomais.com.br. Os ingressos para arquibancada custarão R$ 12 (R$ 6, meia entrada) e para as cadeiras, R$ 20 (R$ 10, meia).

Além da internet, os torcedores também poderão comprar as entradas em pontos de vendas na capital mineira e nas bilheterias do Mineirinho. A data do começo de venda, nestes locais, será divulgada no início da próxima semana. 

Para a compra de meia entrada é necessária a apresentação de documento de identidade e comprovante de estudante.

Sesi bate Cruzeiro, cala o Mineirinho e conquista título inédito da Superliga.

Melhor colocada na fase de classificação, equipe paulista vence por 3 sets 
a 1, e Giovane se torna o único brasileiro campeão como atleta e treinador.

O Sesi entrou em quadra ciente de que encontraria do outro lado um adversário movido pelo desejo de derrubar seu último gigante na Superliga. Na caminhada até a decisão, o Cruzeiro levou ao chão o Pinheiros e o Vôlei Futuro, times recheados de campeões mundiais e olímpicos. Só faltava fazer o mesmo com o maior deles, aquele que teve a melhor campanha na fase regular e que tinha deixado um gosto amargo na boca dos mineiros com os dois triunfos anteriores. Mas Murilo e seus companheiros não vergaram. Não se curvaram a um Mineirinho lotado e o calaram: 3 sets a 1, parciais de 25/19, 19/25, 27/25 e 25/17.

Murilo comemora título da final da Superliga de vôlei (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)

Há quase dez anos, parte da equipe paulista estava no mesmo palco, mas o final da história foi bem diferente. Murilo, Sidão, Serginho e Giovane, então jogador, defendiam o Banespa e viram o Minas colocar a mão na taça. Neste domingo, puderam finalmente comemorar. Quebraram também um longo jejum. A última vez que um representante paulista fez esse gesto foi na temporada 2004/2005 com o triunfo do Banespa sobre o Minas.
Com o título, Giovane se torna o único brasileiro a ser campeão da Superliga como atleta e como treinador.

- Fico muito honrado e feliz de ter tido a oportunidade de comandar uma equipe maravilhosa como essa. Quero agradecer à minha família - disse, antes de tomar um balde d'água na cabeça.

Todo molhado, disse que, se pudesse, ainda estaria jogando. 

- Estou aqui porque não posso jogar mais. Se pudesse, estaria jogando, mas o joelho não aguenta. Por isso entrei nesse desafio.

Wallace, 'surdo' e arrasador no 1º set
partida final da Superliga entre Cruzeiro e Sesi (Foto: Valeska Silva / GLOBOESPORTE.COM)


Enquanto o Mineirinho gritava a plenos pulmões na apresentação da equipe da casa, Wallace parecia não ouvir nada. De olhos fechados, tocava a rede como quem faz uma oração. Estava pronto para a batalha. Foi dele o primeiro ponto do jogo - ele faria mais 17 durante a partida. O Sesi parecia não se importar com a pressão. Mostrava empenho na defesa, disposição no ataque, mas errava saques. Melhor para o Cruzeiro, que aproveitava o excesso de força do adversário para equilibrar as ações. Chegou a ter o comando do placar no primeiro set, mas logo viu a reação.

O time de Murilo crescia. Serginho, que jogava com uma cinta para conter as dores que sentiu nas costas durante a semana, buscava todas as bolas, e o Cruzeiro sentia. A vantagem passou rapidamente para 23/19 e o time paulista não precisou mais olhar para trás: 25/19.

jogadores do Sesi comemoram na final da Superliga (Foto: Victor Schwaner / VIPCOMM)




Cruzeiro reage, mas Sesi mostra quem manda
jogadores do Cruzeiro comemoram na final da Superliga (Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM)
A tímida torcida do Sesi começou a ganhar voz. Se permitiu até mesmo cantar que o Mineirinho era dela. Os anfitriões precisavam provar que ela estava errada. Precisavam que o jovem Wallace, que chegou à decisão com o status de maior pontuador do torneio, acordasse. Aos poucos, ele ia se sentindo mais à vontade em sua primeira final. Enquanto isso, seus companheiros subiam o bloqueio e dificultavam o trabalho do rival: 8/4.

A essa altura, era o Wallace do Sesi que já não encontrava mais espaços para atacar. O levantador Sandro procurava então por Thiago Alves, que também encontrava a muralha armada a sua frente (16/10). Enquanto isso, o central Douglas passava por qualquer bloqueio. Após a troca de peças do técnico Giovane, a diferença caiu para três pontos. Um ataque de Murilo fez o Cruzeiro franzir a testa (20/18). Mas dois erros seguidos do Sesi fizeram o time respirar aliviado. A equipe paulista se ressentia dos pontos não marcados por seu oposto. Wallace já não apresentava o semblante confiante de antes e também não escondia a insatisfação com seus erros. Viu o Cruzeiro empatar a partida e recebeu o carinho de Sandro enquanto caminhava para o banco: 25/19.
Surtiu efeito. Ele voltou a dar sua preciosa contribuição, e a equipe respondia. Estava outra vez atenta, outra vez vibrante e não esmorecia. Só que o levantador William conduzia bem a distribuição de bolas e também a arquibancada (11/11). Alheios aos cantos, Murilo & cia conseguiram a virada (21/20). Ficaram a dois pontos de fechar o terceiro set, mas não tiveram calma. Por três vezes o Cruzeiro provocou o empate. Giovane acalmava o grupo da lateral da quadra e comemorou a vantagem de 2 a 1 após um bloqueio de um de seus reservas, o ponta Japa: 27/25.
Quando o Cruzeiro piscou, o rival já tinha 15/6 no quarto set. Se agigantou de tal forma que não permitia qualquer chance de reação. Os anfitriões só tinham conseguido marcar oito pontos, contra 17 do Sesi. A força do conjunto paulista fazia a diferença. O técnico Marcelo Mendez ainda acreditava. Tentava tirar proveito da ausência de Thiago Alves, que deixou a quadra com câimbras. Apesar de ter cortado a vantagem para 20/15, o estrago já havia sido feito. O clima esquentou na rede entre Vini e William. Mas foi logo controlado. Os visitantes estavam dispostos a estragar a festa e conseguiram com um ataque de Vini: 25/17. 

- É o trabalho de um ano inteiro que estamos finalizando aqui hoje. Foi difícil. Estão todos de parabéns. Eu não fiz nada. Parabéns ao Cruzeiro também. Esse título é do grupo. Estou muito emocionado - disse Vini.

sábado, 23 de abril de 2011

Osasco bate Vôlei Futuro e está novamente à final da Superliga.


Osasco derrotou o Vôlei Futuro por 3 sets a 0 (25/21, 25/16 e 25/21), na manhã deste sábado, no Ginásio Plácido Rocha, em Araçatuba, no interior de São Paulo. Assim, fechou a série melhor de três jogos em 2 a 0 e garantiu presença em sua 10ª final consecutiva da Superliga Feminina de Vôlei. Agora, voltará a encontrar a velha rival Unilever, na decisão marcada para o dia 30 de abril, no Mineirinho, em Belo Horizonte.

Atual campeão, o Osasco soma outros três títulos na história da Superliga. Mas leva desvantagem no confronto com a Unilever (antiga Rexona), contra quem disputou a final das últimas seis edições da competição, tendo sido campeã duas vezes diante de quatro da rival. Agora, será escrito um novo capítulo desse incrível duelo entre as duas equipes, num jogo único que vai definir a vencedora da temporada 2010/2011.

Nas semifinais, o Osasco enfrentou um adversário abalado e fragilizado. O Vôlei Futuro sofreu um trauma com o acidente do ônibus da delegação no dia 12 de abril, poucas horas antes do primeiro jogo do confronto. A programação das partidas da Superliga foi adiada, mas, uma semana depois da batida, ainda com algumas jogadoras se recuperando dos ferimentos, a equipe de Araçatuba teve que voltar à quadra para jogar.

Sykora
O Vôlei Futuro ainda ficou sem uma de suas titulares, a líbero norte-americana Stacy Sykora, que sofreu os ferimentos mais graves no acidente do ônibus - ela ainda segue internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mas vem mostrando uma boa recuperação. Assim, o time de Araçatuba foi presa fácil para o poderoso adversário de Osasco, que venceu o primeiro jogo na quarta-feira e voltou a ganhar neste sábado.

Comandado pelo técnico Luizomar de Moura, o Osasco é uma verdadeira seleção brasileira. Conta com jogadoras que são regularmente convocadas por José Roberto Guimarães para defender o Brasil, como Jaqueline, Thaísa, Adenízia, Natália, Sassá e Camila Brait. Do outro lado, a também finalista Unilever, do treinador Bernardinho, não fica atrás: Dani Lins, Sheilla, Mari, Fabi e Valeskinha fazem parte do grupo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Um mundo sem Preconceito.


Para sermos felizes, não precisa ser ofendendo, maltratando o próximo.
O meio de rede michael do Vôlei Futuro a poucos dias sofreu homofobia da torcida do cruzeiro. Foi uma falta de respeito total da torcida, as pessoas tem que  ver o trabalho dos jogadores,independente de sexualidade, religião, cor e etc...

Próximo jogo do Vôlei Futuro feminino.

O próximo jogo do Vôlei Futuro feminino será no dia 23/04/2011-10:00h, contra sollys/Osasco no ginásio Plácido Rocha.



Diante de pouca torcida em BH, Vôlei Futuro bate o Minas e fica em terceiro.

Time de Ricardinho, Vissotto e Michael se despede da Superliga masculina com vitória por 3 sets a 0. Cruzeiro e Sesi disputarão o título no domingo.


O Vôlei Futuro derrotou o Minas, na casa do adversário, por 3 sets a 0 (parciais de 25/16, 25/23 e 25/19), e ficou com o terceiro lugar da Superliga masculina de vôlei, melhor colocação da história da equipe de Araçatuba na competição. Enquanto todos os ingressos para a final, entre Cruzeiro e Sesi - marcada para domingo, no Mineirinho -, foram vendidos em apenas um dia, nem mesmo a entrada gratuita atraiu quem ficou em Belo Horizonte no feriado de Semana Santa para assistir ao jogo desta quinta-feira, na Arena de Minas.

Comemoração Vôlei Futuro (Foto: Divulgação / Alexandre Arruda / CBV)

O Vôlei Futuro fecha a temporada com o melhor resultado em todas as suas participações na Superliga. No início do ano, repatriou o levantador Ricardinho para se juntar a Leandro Vissotto, Lucão e Mário Júnior, todos com passagens pela seleção brasileira. Na semifinais, porém, a trajetória ganhou destaque por um episódio fora das quadras. O clube levou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) uma denúncia de insultos homofóbicos a Michael. O Cruzeiro foi multado em R$ 50 mil.
O jogo 

Marcado pelo Vôlei Futuro após um rali, o primeiro ponto da partida deu a impressão de que a disputa em quadra seria acirrada. E realmente foi assim na primeira metade do set inicial. A primeira vez que uma das equipes abriu dois pontos de vantagem foi quando o Vôlei Futuro fez 13 a 11. Daí em diante, porém, o time de Araçatuba passou a forçar o saque e ter um melhor aproveitamento no ataque. Claramente superior, os visitantes fecharam a parcial em 25 a 16.
Minas e Vôlei Futuro, decisão do terceiro lugar da Superliga Masculina de Vôlei (Foto: Valeska Silva / Globoesporte.com)Bloqueio do Minas não segurou os ataques do
Vôlei Futuro ( Valeska Silva / Globoesporte.com)
O Minas começou o segundo set com um ponto de bloqueio, mas logo deixou o Vôlei Futuro gostar novamente do jogo, e o técnico Marcelo Fronckwiak se viu obrigado a pedir dois tempos técnicos em sequência. No primeiro, disse aos jogadores para caprichar no bloqueio e na recepção. No segundo, que trabalhassem melhor a bola. Mas não adiantou muito, já que a equipe de Araçatuba continuava superior e não encontrou dificuldades para abrir até quatro pontos de vantagem no placar. Do outro lado da quadra, o técnico César Silva apenas conversava com os jogadores, pedindo para que continuassem imprimindo o ritmo forte até então adotado. Assim, o Vôlei Futuro fechou a parcial em 25 a 23.
O jogo não mudou muito no terceiro set. Logo no príncipio, a equipe de Araçatuba abriu quatro pontos de vantagem (8 a 4). Com uma boa diferença no placar, que chegou a oito pontos em determinado momento, restou ao Vôlei Futuro administrar a partida, contando com erros de ataque do Minas e boas atuações de Camejo e Leandro Vissotto. Os dois jogadores tiveram grande atuação e se destacaram, por exemplo, no 14º ponto, quando subiram juntos para bloquear um ataque de Lucarelli. No fim do set, 25 a 19 no placar e comemoração paulista em Belo Horizonte.
      Visotto e Camejo Vôlei Futuro (Foto: Divulgação / Alexandre Arruda / CBV)

Vissotto e Camejo foram destaques do time de Araçatuba  (Foto: Divulgação / Alexandre Arruda / CBV)

Osasco bate Vôlei Futuro em jogo com homenagem a Stacy.

Em jogo com homenagem à líbero Stacy Sikora, o Osasco derrotou o Vôlei Futuro nesta quarta-feira, por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/18 e 25/18, em Osasco, pela primeira partida da semifinal da Superliga, oito dias após o acidente que envolveu o elenco do time paulista.



O segundo jogo está marcado para o próximo sábado, em Araçatuba. Uma vitória classifica o Osasco para a decisão contra o Rio de Janeiro.

As jogadoras do Vôlei Futuro entraram em quadra com o nome da líbero Stacy Sikora nas costas --a jogadora ainda se recupera de um traumatismo craniano no hospital.



Natália (de laranja), oposto do Osasco, dá uma cortada na partida contra o Vôlei Futuro




O técnico William tinha problemas para a partida: a oposto Joycinha e a meio de rede Fabiana treinaram apenas um dia antes do confronto, já que passaram a última semana se recuperando de dores por causa do acidente sofrido.

A levantadora Ana Cristina e a meio de rede Fernando Gritz também não estavam 100%. Apesar disso, o Vôlei Futuro entrou em quadra confiante e não se intimidou no começo. O primeiro set foi equilibrado.

A equipe visitante se superou, chegou a fazer 21 a 18, mas permitiu a reação do Osasco, que fechou em 25 a 23. O tropeço desestabilizou o time visitante.

No segundo set, as mandantes não tiveram dificuldades. Ana Cristina encontrou muitos espaços pelas pontas e virou uma arma importante, principalmente com os levantamentos precisos de Carol. Foram ainda quatro pontos de bloqueio e dois de saque. Assim, o Osasco fechou o segundo set em 25/18.

O Vôlei Futuro reequilibrou as ações no terceiro set ao apostar nos ataques de Paula Pequeno. Mas o time não conseguiu recuperar a confiança do início do jogo e o Osasco fechou o set novamente em 25/18. A levantadora Carol foi eleita a melhor da partida.

domingo, 17 de abril de 2011

Stacy acorda, fala "yes" e anima companheiras de Vôlei Futuro.


Após três dias sedada, a líbero norte-americana Stacy Sykora, do Vôlei Futuro, acordou nesta sexta-feira e respondeu a uma pergunta do médico. A reação da jogadora, que continua na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em estado grave, foi motivo de alegria por parte de suas companheiras.
De acordo com o diretor da equipe de Araçatuba, Basílio Torres, o médico retirou o tubo da cabeça da atleta, que sofreu um traumatismo crânio-encefálico, e perguntou à empresária da jogadora, que também estava no quarto, se Sykora falava português. De forma surpreendente, Stacy se antecipou e respondeu "Yes".
A notícia foi comemorada pelas companheiras de Vôlei Futuro. Joycinha extravasou sua alegria no Twitter. "Por três dias não lembrava como era estar feliz. Obrigada, Stacy. Todas estaremos sempre juntas! Muito feliz! O médico perguntou pra acompanhante se ela sabia falar português. Ela ouviu e respondeu YES. Ô a Stacy voltou"(sic)", postou em seu microblog.
A experiente Paula Pequeno foi mais contida, porém fez questão de externar seu contentamento ao saber da evolução do quadro clínico da amiga. "Gente, a Stacy falou yes. Ela sabe falar inglês (risos)", publicou.
O Hospital Sírio Libanês, onde Stacy está internada, ainda não divulgou um prontuário detalhado, pois está esperando a chegada de alguém da família da líbero. A irmã de Stacy deve chegar a São Paulo neste sábado.

Stacy apresenta melhora e já respira sem aparelhos.


A líbero norte-americana Stacy Sykora, do Vôlei Futuro, já respira sem ajuda de aparelhos e não apresenta déficit nos movimentos, de acordo com boletim médico divulgado na noite deste sábado pelo Hospital Sírio Libanês. A jogadora se envolveu em um acidente com o ônibus de sua equipe na última terça-feira.
A mãe e a irmã de Stacy chegaram dos Estados Unidos neste sábado e foram ao hospital. As familiares autorizaram, então, a emissão do primeiro boletim médico sobre a situação da atleta.
Stacy está internada desde a noite de terça-feira, quando o ônibus do Vôlei Futuro se chocou com uma mureta e tombou antes do primeiro jogo da semifinal da Superliga Feminina. Com traumatismo cranio-encefálico, a jogadora foi submetida a um exame de ressonância magnética, que revelou contusão temporal esquerda e lesão axonal difusa.
Na manhã deste domingo, os médicos incumbidos da recuperação de Stacy concederão uma entrevista coletiva no Hospital Sírio Libanês para prestar maiores esclarecimentos sobre o estado de saúde da paciente.



sábado, 16 de abril de 2011

Vôlei Futuro Masculino perde no terceiro jogo da semifinal da Superliga

 



A equipe de Araçatuba (SP) perdeu hoje (15/04), para a equipe do Sada Cruzeiro por 3 sets a 0 (25/22, 25/23 e 25/20), em 1h24 de jogo, no ginásio do Riacho, em Contagem (MG). Com o resultado, o Vôlei Futuro não garantiu a vaga para a final que agora será disputada pelo Sesi/São Paulo e Sada Cruzeiro.
O maior pontuador da partida foi o atleta Douglas Cordeiro, do Sada Cruzeiro, que fez 14 pontos e levou o troféu Viva Vôlei. Pelo vôlei Futuro, Leandro Vissotto marcou 12 vezes.

Ônibus do Vôlei Futuro sofreu acidente na terça-feira


Na noite de terça-feira, a delegação do Vôlei Futuro sofreu um acidente de ônibus em Osasco, quando chegava ao ginásio para enfrentar o time local pelas semifinais da Superliga feminina. A única jogadora a se ferir gravemente foi a americana Stacy, que está internada com traumatismo crânio-encefálico no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.


Abalada com acidente, joycinha chora muito ao ser amparada.

SADA Cruzeiro é multado por insultos a jogador homossexual Michael.

Michael foi ofendido no primeiro jogo da semifinal (Alexandre Arruda/CBV)


As ofensas da torcida do Sada/Cruzeiro ao jogador Michael, do Vôlei Futuro, não passaram ilesas. O clube mineiro foi multado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em R$ 50 mil.

A decisão da Justiça saiu nesta quarta-feira (13) após julgamento de STJD realizado na sede da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

O clube foi denunciado por “praticar ato discriminatório desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem sexual".

Sada/Cruzeiro e Vôlei Futuro voltam a quadra na próxima sexta-feira (15) para decidir quem garante vaga na final da Superliga. O jogo será novamente em Contagem onde Michael foi vítima de atos homofóbicos.

SADA Cruzeiro é multado em R$ 50 mil por insultos a jogador homossexual...

Michael é homenageado pela torcida de araçatuba

Em dia contra o preconceito, Vôlei Futuro bate o Sada Cruzeiro

Vôlei Futuro: jogadores e diretoria defendem Michael, alvo de homofobia ...

Michel do Vôlei Futuro é ofendido por torcida do Cruzeiro

Michael Vítima de homofobia



Vítima de homofobia na primeira partida da semifinal da Superliga Masculina (contra o Sada/Cruzeiro), o meio de rede Michael recebeu, neste sábado, uma homenagem de seu clube, o Vôlei Futuro. O jogador, além de comemorar a vitória por 3 sets a 2, agradeceu a mobilização.
A primeira ação em prol da causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) foi a confecção de uma camisa com o arco-íris, símbolo dos homossexuais. A peça foi usada por Mário Júnior, líbero da equipe, durante todo o duelo. Outra iniciativa foi a entrada de todo o elenco em quadra com uma camisa rosa com o nome de Michael.
Além disso, foram distribuídos aos torcedores presentes no Ginásio Plácido Rocha balões rosas com o nome do atleta e um bandeirão com os dizeres "Vôlei Futuro contra o preconceito".
"Antes do jogo sabia que teria alguma coisa, mas eu não imaginava o que seria. Antes de entrar em quadra vi a camisa do Mário Junior e achei muito criativa, mas quando a equipe entrou no ginásio e vi aquele povo todo com os 'bate-bate' com meu nome, com aquela mega bandeira... fiquei emocionado, foi um gesto muito carinhoso", agradeceu.
Com o triunfo, o Vôlei Futuro empatou a série melhor de três e obrigou a realização do terceiro jogo, marcado para a próxima sexta, em Contagem (MG). Michael, que terminou a partida deste sábado com 11 pontos, ajustou o foco para o embate decisivo, porém, enalteceu que a luta contra o preconceito sexual continuará.
"A bandeira foi levantada, não que tenhamos que esquecer o que ocorreu, espero que não tenham outros casos como esse, mas agora acabou. É momento de deixar isso de lado e focar apenas no jogo de sexta-feira que pode nos levar à final da Superliga", afirmou.



Com uma bandeira grande escrito"Vôlei futuro contra o preconceito"e com bisnaguinhas rosas, a torcida incentiva o meio de rede Michael.